O homem sempre teve necessidade de conversar com um Ser Superior. Daí surgiu a oração, que pode ser definida como a maneira de pedir proteção, de agradecer por um bem recebido ou por um objetivo alcançado; pode ser, ainda, entendida como uma forma de estar em contato com esse EnteSupremo. Nas religiões criou-se o costume de preces coletivas e daí surgiram textos elaborados e propagados pelos quadrantes do mundo. No entanto, as crenças são várias e, conseqüentemente, inúmeras as orações.
Rotary faz questão de deixar claro que a convicção de cada um de seus associados deve ser considerada. O companheirismo – que há de ser desenvolvido para a consecução de suas metas de união e paz – é independente da raça, da cor e do credo político ou religioso de seus membros. Por isso não lhes pergunta se é de fé cristã, budista, islâmica, judaica ou de qualquer outra.
Apesar disso, em muitos clubes rotários há a praxe de invocação espiritual no início das reuniões. Rotary International não desaprova esse comportamento. Porém, de modo implícito, recomenda que essas manifestações sejam conduzidas de maneira a respeitar as opções religiosas dos participantes, sejam rotarianos ou não. Assim, devem ser evitadas orações específicas desta ou daquela devoção.
Às vezes essa evocação é feita em silêncio, propiciando a cada um oportunidade de meditação pessoal. É um bom modo de demonstrar respeito às variadas crenças.
Se uma pessoa for encarregada de fazer a reflexão ou a leitura de um texto previamente selecionado é preciso cuidado na escolha. Seu conteúdo há de ser abrangente e ecumênico; nunca específico de uma religião ou crença, por mais ampla que esta possa ser.
Naylor André das Chagas Lima
EGD 4710
Rotary Club de Londrina Sul
Texto enviado pelo companheiro Antonio Celso Costa
EGD 1998/99 Distrito 4710
Membro do Rotary Club de Londrina
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