sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O PRINCÍPIO DE CLASSIFICAÇÃO DO ROTARY AINDA É RELEVANTE?

Ao batermos os olhos no crachá de um novo rotariano sabemos seu nome e ocupação. Com essas informações, podemos iniciar uma conversa, sendo assim, digo que o princípio de classificação é importante.

Paul Harris escreveu em sua autobiografia: “Cada rotariano é um elo entre o idealismo do Rotary e sua profissão”. O fenomenal crescimento da entidade deve-se não à associação de pessoas bem-sucedidas que se reúnem em horários de refeição com interesses afins, mas sim ao fato de que a associação está ancorada no princípio de classificação de acordo com a ocupação do indivíduo.

Alguns rotarianos questionam a relevância desse princípio vital para o Rotary. Se o mundo é gerido por profissionais e homens públicos e de negócios, então, precisamos colocar enfoque no princípio de classificação e procurar trazer essas pessoas para o Rotary.

A diversidade de classificações fortalece o serviço rotário. Em meu clube, ao empreender projeto de construção de escola, pudemos nos valer da experiência de um arquiteto, de um engenheiro e de um diretor de escola. Os sócios com experiência em administração e finanças emprestam seus talentos na angariação de fundos e emprego eficaz e correto da verba.

Em meu clube, sócios com ocupações na área da saúde estão sempre atuantes; advogados dão assistência jurídica a pessoas carentes e representantes do setor de negócios ajudam na execução de treinamento profissionalizante. Em nível distrital, as classificações têm ajudado a identificar pessoas com bons conhecimentos para prestar serviços em casos de catástrofes.

O princípio de classificação valida o respeito por todas as ocupações úteis e amplia nossa visão dos ideais rotários. Só temos a ganhar se ele continuar a identificar os rotarianos e a ser marca registrada do Rotary

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