segunda-feira, 23 de agosto de 2010

AGOSTO, ROTARY E O DESENVOLVIMENTO DO QUADRO SOCIAL

Todos que fazemos e somamos a Rotary sabemos bem que, entre os doze meses que compreendem o calendário civil, agosto é o mês reservado especialmente por RI para debates e reflexões em torno da importância da ampliação do quadro social como instrumento de oxigenação e ao mesmo tempo de dinamização das atividades rotárias em todo o mundo.

Com esta filosofia, aceitei a honrosa incumbência de rascunhar algumas mal traçadas, porém, sinceras, linhas sobre o assunto, o que fiz e faço muito mais no objetivo meio utópico de colaborar para as discussões já em andamento, do que, propriamente, no de trazer algo de novo para o que já se conhece. Nos quase três anos desde que me incorporei a Rotary, pude desde cedo observar o quanto é fundamental um quadro social coeso e que se mostre agil, participativo e, principalmente, interessado naquilo que Rotary faz e nos valores que propugna.

Por outro lado, não acredito que a pura e simples ampliação do quadro social seja o suficiente para preparar Rotary para os desafios que lhe surgirão
agora que se aproxima de seu centenário. A meu sentir, muito além de engrossarmos as nossas fileiras com novos companheiros, deve estar a
ampliação do quadro social rotário a partir do somatório de pessoas que, realmente, disponham de algo para dar em prol da causa que Rotary advoga, seja através de idéias, de propostas, de sugestões ou de metas factíveis de trabalho em comissões ou avenidas de seu respectivo Clube.

Como já o proclamou, aliás, o ex-Presidente de RI 2003/2004 Jonathan Majiyagbe, "uma base sólida e crescente do quadro social permitirá que o Rotary expanda os seus programas humanitários e educacionais, reforçando as nossas ações em direção à paz, à compreensão e à boa vontade". E, ainda, o ex-Presidente de RI 2001/2002 Richard King: "Novos sócios representam sangue novo para o Rotary, pois eles trazem entusiasmo e energia. Precisamos (...) trazer novos sócios que, com suas idéias inovadoras, energia e visão,
permitam que o Rotary cumpra o seu destino no século 21".

Desta sorte, ao agregarmos valores e talentos à belíssima missão que Rotary possui e não apenas ao alargarmos o seu (já expressivo) quadro de sócios no sentido numérico, estaremos efetivamente cumprindo com os sonhos e
compromissos mais caros de Paul Harris e, assim, estaremos ajudando a consolidar Rotary como aquilo que ele deve sempre ser: a semente de um
futuro melhor para cada um de nós e o nicho de convergência de homens de boa vontade e espírito altruísta, dispostos a darem-se as mãos, plantarem
sementes de amor e celebrar o voluntariado.

Viva Rotary!

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