O mês de julho foi designado pelo Rotary como o da alfabetização.
Sendo o primeiro mês do ano rotário, a escolha está a indicar o destaque que Rotary devota a essa atividade e neste ano, o Presidente Carl-Wilhelm Stenhammar enfatiza para o Grupo de Apoio à Alfabetização, os seguintes objetivos:
Comemorar o Mês da Alfabetização em julho e promover o Dia Internacional da Alfabetização em 8 de setembro
Desenvolver cursos de alfabetização para adultos, especialmente mulheres
Desenvolver cursos de alfabetização para crianças, inclusive aquelas com necessidades especiais, meninos de rua, cooperando com as autoridades educacionais locais, quando apropriado
Desenvolver cursos de alfabetização para imigrantes e refugiados, facilitando inclusive o aprendizado de um segundo idioma
Organizar e tomar parte em programas de mentores que enfatizem o treinamento vocacional, a leitura e a escrita, e ofereçam sugestões práticas relacionadas à vida diária
Servir como recurso para as escolas comunitárias e prestar assistência quando necessário, como por exemplo, doando materiais ou oferecendo aconselhamento
Oferecer oportunidades educacionais em áreas carentes, “adotando” uma escola, um orfanato, crianças de rua ou órfãos com Aids
Contribuir ao estabelecimento de bibliotecas infantis, inclusive ambulantes, em escolas e comunidades
Oferecer cursos de alfabetização e treinamento vocacional para prisioneiros como parte do processo de reabilitação
Trabalhar com outras organizações relevantes em projetos de interesse comum
Tendo, também, instituído a partir de 1997-98 um programa de Alfabetização, o Rotary disponibiliza a estratégia Lighthouse adotando a metodologia “Encontros Concentrados de Linguagem” (Concentrated Language Encounter – CLE), que ensina as pessoas a ler, escrever e fazer seus próprios livros. As pessoas são estimuladas a entenderem sua herança cultural e são despertadas acerca da saúde, meio ambiente e dos aspectos considerados importantes no local de sua utilização.
A continuidade, vem oportunizando a implantação, multiplicação e acompanhamento da metodologia em vários países.
São quatro os tipos de projetos que podem ser desenvolvidos: A – Educação Formal; B- Educação de Adultos (com ênfase na mulher);C- Meninos de rua e D –Outras formas de educação (ensino à distância).
Como “alfabetização é mais que fazer ler e escrever, é acordar o indivíduo para a vida”, é fundamental que todos os clubes procurem desenvolver atividades de alfabetização podendo, para tanto, escolher, entre outros, um ou mais dos itens seguintes:
-obter informações a respeito do projeto Lighthouse – Iluminar;
-designar companheiros para serem responsáveis pelo projeto;
-participar de encontros promovidos sobre o projeto;
-levantar e difundir dados estatísticos de analfabetismo em suas respectivas comunidades;
-emparceirar-se com alguma instituição educacional (governamental ou privada)
que já tenha programas de alfabetização, auxiliando-a em seus esforços;
-encaminhar e inscrever em locais de alfabetização pessoas que desejam ser
alfabetizadas, acompanhá-las e assisti-las;
-adotar uma escola urbana ou rural, analisando seus programas e assistindo-a na
alfabetização de alunos;
-implantar turmas de alfabetização conforme critérios estabelecidos na metodologia
CLE e acompanhar o Projeto, para que o mesmo possa ser assumido pela
comunidade;
-desenvolver campanhas de obtenção de livros e materiais escolares, para entrega-
los a unidades escolares de poucos recursos;
-auxiliar na preparação de pessoas capacitadas ao aprendizado e difusão da
metodologia Lighthouse – CLE;
-inscrever companheiros e pessoas habilitadas nos Seminários de Treinamento
sobre o Lighthouse realizados pelo Distrito;
-desenvolver e participar de projetos de subsídio equivalente da Fundação
Rotária, emparceirando-se com clubes de outros países, para subsidiar projetos
significativos e viáveis de alfabetização;
-divulgar e explicitar, junto à comunidade e às autoridades educacionais, projetos
bem sucedidos de alfabetização e as vantagens do projeto Lighthouse;
-auxiliar em campanhas de alfabetização no território de seu clube.
O sucesso da alfabetização dependerá muito da motivação e do trabalho que clubes e companheiros realizarem. Restará sempre a satisfação de que na Alfabetização, estaremos exercitando o “Dar de si antes de pensar em si” iluminando os caminhos dos que forem alfabetizados.
Artigo do Companheiro
EGD Francisco Borsari Netto
Coordenador do Grupo de Apoio à Alfabetização 2005-06
RC Curitiba Guabirotuba –D4730"
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